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Descrição de chapéu toda mídia

Xi sorri ao lado de Biden, mas continua desconfiado

Chinês se reuniu com americano 'a pedido' e depois 'sinalizou otimismo' no Diário do Povo, destacou o NYT

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O Global Times, tabloide em inglês ligado do Renmin Ribao ou Diário do Povo, de Pequim, na foto que acompanhava sua primeira manchete sobre o encontro na segunda, legendou: "O presidente chinês, Xi Jinping, se encontra com o presidente dos EUA, Joe Biden, a pedido".

A pedido de Biden. O registro sumiu no dia seguinte, quando o tom inicial desconfiado, da cobertura chinesa, deu lugar a outro, mais esperançoso e até feliz, pelas fotos.

Na manchete do Diário do Povo de terça (15), 'Xi Jinping se encontra com o presidente dos EUA, Biden, em Bali' - Reprodução

No alto da home page do New York Times, na terça, "Após a reunião entre Biden e Xi, Pequim sinalizou otimismo", com "uma foto para cima, otimista, dos dois homens no principal jornal da China", o Diário do Povo (reprodução acima).

O próprio NYT fez uma cobertura "para cima" desde o início, com manchetes digitais como "Biden e Xi sinalizam abertura para reparar laços bilaterais".

Na newsletter da também americana Bloomberg, abrindo o dia: "Biden e Xi acabam de dar o maior passo em anos para evitar um choque entre as duas maiores economias do mundo. O resultado de sua primeira reunião como líderes superou as expectativas".

Mas a agência chinesa Xinhua anotou que Xi ainda desconfia:

"Observando que Biden disse em muitas ocasiões que os Estados Unidos não apoiam a 'independência de Taiwan' e não têm intenção de usar Taiwan como ferramenta para buscar vantagens na competição com a China, Xi disse que a China espera que os EUA ajam para dar efeito real a essa garantia."

RÚSSIA E EUA, 'POR INICIATIVA DOS EUA'

O Kommersant deu com exclusividade a notícia das "negociações entre representantes da Rússia e dos Estados Unidos em Ancara", na Turquia. E o também financeiro russo RBC acrescentou que, segundo o Kremlin, foi por "iniciativa dos EUA".

CNN e outros americanos afirmaram depois que, segundo a Casa Branca, foi para tratar de outras coisas, não de um acordo de paz na Ucrânia. Segundo o Kommersant, "a última vez em que [russos e americanos] se reuniram foi em 10 de janeiro".

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