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Na Índia e nos EUA, fala-se em 'momento Deng' para Modi

Líder visita Washington e, 'cada vez mais antidemocrático', pode ampliar parceria bilateral 'na realidade dos interesses'

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Escrevendo no Indian Express, o colunista de política externa C Raja Mohan, professor da Universidade Nacional de Singapura, defendeu um "momento Deng Xiaoping" (abaixo) para o primeiro-ministro Narendra Modi, que inicia mais uma visita aos EUA.

O líder indiano "pode emular o ex-líder chinês aproveitando as possibilidades geoeconômicas abertas pelas políticas de Joe Biden". Nos anos 1970 e 80, "Deng transformou a economia chinesa com acesso a capital, tecnologia e mercados ocidentais".

Por enquanto, porém, o que se tem é a promessa de "colaboração em indústria de defesa", daí a imagem ter ecoado mais na Rússia, parceira da Índia em defesa. Artigo no site RT alertou que o quadro global "é muito distante do tempo do visionário líder chinês".

Nos EUA, sob o título "A Índia como ela é", a Foreign Affairs publicou que "Washington e Nova Déli compartilham interesses, não valores", e a justificativa para a parceria, "valores democráticos, está claramente condenada". Questiona o próprio "status da Índia como democracia".

E remete à "abertura de Richard Nixon" para a China de Deng. Diante do governo "cada vez mais antidemocrático" de Modi, Biden "deve tratar a Índia como trata o Vietnã e outros parceiros iliberais, em outras palavras, deve cooperar com base na realidade dos interesses".

A ARTE DA VASSALAGEM

Por dois dias no alto dos textos mais lidos, o inglês Financial Times publicou que a "Europa ficou para trás dos EUA, e a diferença está crescendo", da queda na produção aos custos de energia.

Baseia-se na análise "A arte da vassalagem: como a guerra da Rússia na Ucrânia transformou as relações transatlânticas" (acima), do European Council on Foreign Relations, dirigido pelo inglês Mark Leonard.

CHINA, TAIWAN & COREIA DO SUL

Nos preparativos da visita do secretário Antony Blinken que reativou os contatos com a China, o Wall Street Journal noticiou que "EUA irão permitir que fabricantes de chips sul-coreanos e taiwaneses mantenham operações na China". Mantê-las e também "expandi-las".

Ato contínuo, no taiwanês Lianhe Bao, os "três grandes da TSMC", os principais executivos da maior fabricante de chips no mundo, viajaram a Xangai "para visitar importantes clientes" e apresentar os avanços em tecnologia 2nm e 3nm. E o Korea Herald noticiou que as fabricantes sul-coreanas Samsung e SK Hynix pressionam agora para que a isenção dos controles americanos de exportação, para suas operações na China, seja por tempo indefinido.

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