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Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant

Lamento que a lógica bolsonarista de criar confusão mais uma vez se manifesta, diz Flávio Dino sobre ação da Receita

Maranhão importou 107 respiradores da China, passando pela Etiópia, após ter sido atravessado por EUA, Europa e governo federal

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Após a Receita Federal afirmar que a operação feita pelo governo do Maranhão para trazer 107 respiradores da China foi ilegal, o governador Flávio Dino (PC do B) reagiu, lamentou a iniciativa do governo Jair Bolsonaro, e disse que continuará pensando em estratégias para cuidar da população de seu estado durante a pandemia do novo coronavírus.

"Vamos continuar a fazer o que for necessário para cuidar a vida dos maranhenses. Lamento que a lógica bolsonarista, de criar confusão a todo momento, mais uma vez se manifeste", disse Dino ao Painel. A Receita Federal é subordinada ao Ministério da Economia, comandado por Paulo Guedes.

Revelada pelo Painel, a operação do Maranhão envolveu o envio dos respiradores para a Etiópia, para escapar dos radares dos Estados Unidos e Europa, e o fretamento de um avião de Guarulhos para São Luís. Segundo os envolvidos, o desembaraço na Receita foi feito no Maranhão, e não em São Paulo, para evitar o risco de que os equipamentos fossem retidos.

Respiradores a caminho de aeroporto na China - Arquivo pessoal

A estratégia foi montada depois que o governo do Maranhão reservou respiradores três vezes e foi atravessado pelo governo federal, pela Alemanha e pelos Estados Unidos. Dino tem afirmado que a estratégia só foi adotada após pedidos de ajuda terem sido recusados pelo governo Jair Bolsonaro (sem partido).

“A operação nada teve de ilegal. As mercadorias existem, foram compradas legalmente, pagas e transportadas em voos legais. Os respiradores estão sendo usados em um serviço inadiável, salvando vidas. Se a Receita deseja rever alguma formalidade burocrática, estamos à disposição. E não temos preocupação com ameaças de nenhum tipo, pois proteger vidas é a nossa missão", afirma o governador do Maranhão.

Com Mariana Carneiro e Guilherme Seto

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