Siga a folha

Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant

Médicos bolsonaristas tentam driblar estados e municípios e pedem a presidente cloroquina mais barata

Medida visa passar por cima de diretrizes de estados e municípios que hoje vedam uso indiscriminado do medicamento nas redes públicas contra a Covid-19

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

Além de insistirem no uso de cloroquina para a Covid-19 mesmo sem comprovação científica, médicos bolsonaristas que estiveram com o presidente nesta segunda (24) sugeriram a ele incluir o medicamento no programa Farmácia Popular, que oferece remédios com valores reduzidos ou gratuitos, bancados pelo governo. O objetivo é dar acesso aos mais pobres, passando por cima de diretrizes de estados e municípios que hoje vedam seu uso indiscriminado nas redes públicas contra a doença.

Os médicos estiveram no Palácio do Planalto para o evento "Brasil Vencendo a Covid-19", que foi uma apologia do uso do medicamento. A prescrição vai no sentido contrário dos estudos recentes mundo afora.

Uma das participantes do movimento, a médica Raíssa Oliveira falou na cerimônia e chamou o remédio de "nossa linda e velha cloroquina". Ela disse também que a população não precisa mais se desesperar com o coronavírus, ao defender o uso do medicamento.

O pleito chega em um momento de baixa do Farmácia Popular —o Ministério da Economia avalia eliminar o programa, que custa R$ 2,5 bilhões por ano, para financiar o Renda Brasil. O discurso é que o benefício atende mais aos ricos do que aos pobres.

Receba notícias da Folha

Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber

Ativar newsletters

Relacionadas