Acusado pela Polícia Federal de ter usado familiares como "laranjas" em esquemas de corrupção, lavagem de dinheiro e crime contra a ordem tributária, o deputado bolsonarista Delegado Pablo (PSL-AM) teria comandado as negociações a partir do email canalhacard@gmail.com.
Seu irmão e sua mãe respondiam, segundo a PF, por uma empresa de mudas que recebeu R$ 1,2 milhão do consórcio Engevix-Encalso-Kallas, responsável pela reforma do aeroporto de Manaus. O contrato foi assinado na época em que Pablo era coordenador de segurança em Grandes Eventos, em 2012.
Interrogado pela Polícia Federal, o irmão não soube precisar o endereço da empresa e deu informações sobre ela que não coincidiam com a realidade, segundo a investigação. O parlamentar tem negado irregularidades.
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