Em evento pró-cloroquina no Palácio do Planalto, a médica Raíssa Oliveira, de Porto Seguro (BA), voltou a dizer que foi demitida por prescrever o medicamento, contrariando sua própria versão do episódio, postada nas redes sociais em 2 de julho.
Em vídeo do mês passado, Raíssa desmentiu a informação que circulava nas redes sociais, de que ela havia sido demitida por ordem do governador Rui Costa (PT-BA), após a médica pedir ajuda a Jair Bolsonaro. Ela pediu que o presidente enviasse comprimidos de cloroquina para tratar pacientes da Covid-19 na cidade.
“Eu confesso que não estava tendo tempo de cumprir essa escala”, disse a médica na ocasião.
Nesta segunda (24), Raíssa voltou a dizer que foi demitida em retaliação à sua defesa do medicamento.
Ao Painel, ela disse ter certeza de que foi esse o motivo de sua demissão, uma vez que seu contrato foi rescindido 24h depois da chegada dos [remédios]. Ela disse que resolveu apresentar outra versão nas redes para não ser "foco da mídia".
"Naquele momento eu não queria que meu nome fosse foco. Então eu fui desligada e amenizo a demissão, para eu não ser o palco, o foco da mídia”, disse.
Comentários
Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem.