Dirigentes da Polícia Federal estão estranhando o fato de o Palácio do Planalto estar segurando a nomeação do ex-diretor-geral Maurício Valeixo para a função de adido em Portugal. Desde sua demissão, em 24 de abril, o processo começou a andar, mas até hoje não foi finalizado. Outros integrantes da diretoria já foram empossados em novos cargos no exterior.
Para pessoas do órgão ouvidas pelo Painel, quanto mais o governo demora para autorizar a missão, mais passa a impressão de que está esperando o desfecho da investigação aberta no Supremo sobre a interferência de Bolsonaro na PF. Valeixo foi um dos ouvidos no inquérito. O caso está parado desde o anúncio de licença médica do ministro Celso de Mello.
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