Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant
Russomanno dobra aposta em Bolsonaro e agenda gravações com presidente para a próxima semana
Equipe do candidato espera mobilização de redes bolsonaristas que daria gás final rumo ao 2º turno
Já é assinante? Faça seu login
Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:
Oferta Exclusiva
6 meses por R$ 1,90/mês
SOMENTE ESSA SEMANA
ASSINE A FOLHACancele quando quiser
Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.
O estafe de Celso Russomanno (Republicanos) diz que já está tudo acertado para que Jair Bolsonaro coloque, enfim, a cara na campanha de SP. No início da próxima semana, o candidato e o presidente devem se encontrar para gravar dois vídeos para o horário eleitoral, a serem distribuídos nos dias seguintes.
É o que diz Elsinho Mouco, marqueteiro de Russomanno, segundo quem as peças tratarão de programas a serem implantados na cidade com a ajuda do governo federal.
As gravações vão abordar o auxílio paulistano, complemento dos programas federais de distribuição de renda, a criação de moradias e a ampliação da rede de saúde, que passará a ser apresentada como "auxílio saúde".
O efeito esperado pelo estafe: mobilizar redes bolsonaristas para conseguir frear a queda brusca (perda de sete pontos percentuais no último Datafolha) e dar fôlego para um sprint final rumo ao segundo turno. De acordo com pesquisa do mesmo instituto, porém, a rejeição de Bolsonaro na cidade é de 46%.
Os últimos vídeos de Russomanno foram de ataques aos tucanos Bruno Covas e João Doria, com menos menções ao presidente como padrinho. "Com o Bolsonaro não vamos entrar nessa seara ideológica nos vídeos, contra o Doria. A ideia é tratar dos pilares de campanha dele com o Russomanno", diz Mouco.
Vista como prévia para 2022, a eleição de São Paulo poderá ser prova de fogo para Bolsonaro, cujo apoio não está ajudando os candidatos até agora. Bruno Engler (PRTB), em Belo Horizonte, e Marcelo Crivella (Republicanos), no Rio, vão mal nas pesquisas de intenções de votos.
TIROTEIO
Se tentarem privatizar, teriam que fazer outra Constituição. Daí não seria mais o SUS, seria outra coisa. Ou um golpe de Estado
De Daniel Dourado, médico, advogado e professor, sobre o decreto de Jair Bolsonaro, revogado no fim da tarde desta quarta (28)
Receba notícias da Folha
Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber
Ativar newsletters