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Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant

Moraes, do STF, vê fatos gravíssimos e diz que blogueiro bolsonarista afronta Judiciário

Oswaldo Eustáquio deixou o DF sem autorização e continuou a usar redes sociais após proibição

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Na decisão em que determinou a prisão do bolsonarista Oswaldo Eustáquio nesta terça-feira (17), o ministro do STF Alexandre de Moraes escreveu que o blogueiro insiste em descumprir as medidas cautelares que lhe são impostas, em afronta ao Judiciário. O ministro descreve as ações de Eustáquio como "fatos gravíssimos".

O ministro se refere ao fato de Eustáquio ter continuado a utilizar as redes sociais, ainda que tenha sido proibido de fazê-lo por determinação anterior do ministro, e de o blogueiro ter viajado para São Paulo sem autorização. Em julho, Moraes determinou que Eustáquio só poderia deixar o Distrito Federal após consulta à Justiça.

PF cumpre mandados de busca e prisão domiciliar contra blogueiro bolsonarista - Divulgação

A Polícia Federal prendeu Eustáquio por ter burlado a decisão de Moraes. Ele terá que usar tornozeleira eletrônica a partir de agora e ficará em prisão domiciliar.

"Como se vê, os fatos revelam-se gravíssimos. O investigado insiste em descumprir as medidas que lhe foram impostas, em verdadeira afronta ao órgão judiciário e à administração da Justiça", escreveu Moraes.

A viagem de Eustáquio a São Paulo teve como propósito fazer uma suposta matéria jornalística contra Guilherme Boulos (PSOL). As denúncias contidas no material, com informações falsas, seriam utilizadas pela campanha de Celso Russomanno (Republicanos), candidato apoiado por Jair Bolsonaro que não passou para o segundo turno.

Dias depois, no entanto, a Justiça Eleitoral ordenou a retirada do ar da suposta matéria e, em seguida, determinou a suspensão da conta de Eustáquio no YouTube. A decisão veio após a campanha de Boulos entrar com uma ação acusando o blogueiro de propagar fake news.

Eustáquio é um dos principais investigados no inquérito de articulação de atos antidemocráticos, que está no STF.

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