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Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant

Prefeita de Praia Grande minimiza aglomeração de Bolsonaro e diz que não sabe se há contágio no mar

Raquel Chini (PSDB) também afirma que ninguém fala sobre coronavírus nos bailes funks

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Raquel Chini (PSDB), prefeita de Praia Grande, evitou fazer críticas à aglomeração promovida por Jair Bolsonaro ao nadar até uma multidão que se encontrava na praia da cidade. Ela tomou posse nesta sexta-feira (1°).

“A gente tem outras aglomerações que ninguém comenta. Se você entrar nesses bailes que tem em várias cidades, bailes funks, que não parou nunca, eles continuam, ninguém quer enfrentar isso. Aglomerações imensas, literalmente. Pessoas bebendo, dançando, em ambiente fechado, galpão", disse ao Painel.

"A gente está numa praia, né? Não sou cientista, não sou médica para avaliar como se contamina na água salgada, se contamina, o que acontece se tem muita ou pouca gente. Acredito que se tiver contato com uma pessoa que esteja contaminada eu estou correndo risco, independentemente de estar com 10, 15, 20 ou 100. Uma pessoa basta para a gente já ter contato, se o contato for próximo”, continuou ela, que disse não ter visto as imagens de Bolsonaro.

Especialistas têm afirmado que em situações similares à promovida pelo presidente o principal problema está na concentração de pessoas sem distanciamento nem máscara, independentemente de piscina, rio ou mar.

Jair Bolsonaro em aglomeração na praia - Reprodução

"Acaba levando pela figura do presidente da República. Acredito que tenha familias e familias que se aglomeraram por algum momento na praia, porque as praias não ficaram fechadas durante o dia. Pessoal trabalhou, foi para a praia. A gente trabalhou com orientação para que não aglomerasse, usasse máscara, percorrendo esses 22 km [de praias]. Mas é muito difícil esse controle, pois o efetivo que temos é o do dia-a-dia e o do dia-a-dia sazonal", completa Chini.

Ela diz acreditar que o debate em torno do mergulho seguido de aglomeração acontece por se tratar de Bolsonaro.

“Sempre que o presidente vem aqui ele vai ser um alvo. Ainda mais nessa polêmica sobre Covid entre ele e o governador [Doria]. Sempre vai ser alvo de questionamentos, críticas. O lado que apoia vai falar bem, vai jogar em outro sentido. Complicado".

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