Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant
Santos Cruz diz que militares não embarcariam em golpe em 2022, mas pede ação da Justiça
Ex-ministro de Bolsonaro diz que fala do presidente sobre Brasil repetir os EUA é irresponsabilidade
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Apesar dos acenos de Bolsonaro às forças policiais e militares, o general da reserva Carlos Alberto dos Santos Cruz, ex-ministro da Secretaria de Governo de Jair Bolsonaro, não vê risco de apoio a golpe em 2022 no Brasil.
"São profissionais, não dão suporte a aventureiros". Mas alerta: disseminadores de fake news e de discurso de ódio têm que ser punidos pela lei desde já para que cenas como as da invasão do Capitólio nos EUA não se repitam no Brasil.
"Você tem que fazer um trabalho preventivo. O fanatismo é irracional. Para prevenir, para que isso não aconteça, a Justiça tem que atuar sempre. Discurso de ódio, fake news, assassinato de reputações e instituições. Polícia Federal, Forças Armadas e Abin têm que ser valorizadas, não podem ser colocadas sob suspeita", diz Santos Cruz.
Sobre a fala de Bolsonaro de que no Brasil será pior do que nos EUA, ele diz se tratar de "irresponsabilidade".
Ele defende que exista um comprovante de papel após votação na urna eletrônica, como também defendem bolsonaristas. Mas para Santos Cruz, o benefício seria justamente livrar o país das narrativas que colocam em questão a lisura do processo eleitoral e que daqueles que se servem delas para abalar instituições democráticas.
"Você acaba com o discurso dos demagogos que ficam falando em fraude sem ter prova alguma". "O presidente tem que atuar dentro da lei para criar o voto impresso, e não ficar com ideia subliminar para fazer bagunça".
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