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Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant

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Não é porque o jogo foi anulado que o juiz não deve ser suspenso, disse Lula a aliado sobre Moro

Ex-ministro da Saúde, Alexandre Padilha conversou com o ex-presidente após decisão do ministro Fachin

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Ex-ministro da Saúde, o deputado federal Alexandre Padilha (PT-SP) conversou por telefone com Lula nesta segunda-feira (8), após a decisão do ministro do STF Edson Fachin em favor do ex-presidente.

Com o início da vacinação contra a Covid-19 de pessoas da faixa etária de Lula na semana que vem em São Paulo e a anulação das condenações, o presidente deve voltar ao jogo político em breve, diz Padilha ao Painel.

"Ele estava aliviado e feliz. Disse que os processos tomavam muito tempo dele e que agora ele vai poder usar para outras coisas. A vacinação da faixa etária dele [75 anos] vai começar na semana que vem em São Paulo, então ele estava animado com isso", afirma.

O ex-ministro da Saúde Alexandre Padilha (PT) em pré-estreia do documentário "Carta para Além dos Muros", no Espaço Itaú da Augusta. - Mathilde Missioneiro-24.set.2019/Folhapress

"Como ele está bem isolado e se cuidando na pandemia, não tem recebido pessoas. Ontem [segunda] mesmo disse que não receberia ninguém para não se arriscar. Com a vacina ele poderá voltar ao jogo político em algumas semanas, começar a receber pessoas. Até brinquei que, se ele tomar a Coronavac, terá sido liberado por Fachin e 'vachina'", completa Padilha, médico, ironizando o apelido pejorativo dado à vacina por apoiadores do presidente Jair Bolsonaro.

O ex-ministro disse que Lula "está consciente" de que a recuperação de seus direitos políticos mexe no tabuleiro político, inclusive no campo dos seus opositores. E que o ex-presidente afirmou que deseja trabalhar pela construção de uma frente de oposição a Jair Bolsonaro ao lançar mão de imagem futebolística: quer entrar em campo, mas não precisa ser ele o autor do gol.

Mantendo a referência, segundo Padilha, ressaltou que a decisão de Fachin lhe trouxe alívio, mas que espera que Sergio Moro seja considerado suspeito pelo STF —não é porque o jogo foi anulado que o juiz não deve ser suspenso, disse o ex-presidente segundo o deputado.

Em pronunciamento que vinha ensaiando após o ato de Fachin, diz Padilha, Lula pretendia jogar seu caso para segundo plano, dando prioridade à discussão sobre vacinação e dificuldades das populações de baixa renda no cenário da pandemia diante da inação do governo federal.

Nesta terça (9), o ex-presidente anunciou que fará pronunciamento às 11h desta quarta-feira (10).

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