Habituado a comemorar decisões judiciais em desfavor do ex-presidente Lula, João Doria (PSDB) foi mais discreto na manifestação que fez nesta segunda-feira (8) após o ato de Fachin.
"Bolsonaristas radicais propagam a ideia de que ser contrário ao presidente é ser favorável a Lula, e vice-versa. A polarização favorece os extremistas, que destroem o país. O Brasil é muito maior do que Lula e Bolsonaro", escreveu o governador, que planeja ser candidato à presidência no ano que vem.
Em 2017, após decisão do então juiz Sergio Moro, o tucano disse que "o maior cara de pau do Brasil" havia sido condenado.
No ano seguinte, depois de o STF rejeitar habeas corpus da defesa de Lula, pediu Lula na cadeia e o chamou de facínora e mentiroso.
Em 2019, respondeu a Gleisi Hoffmann, presidente do partido, que o petista teria a oportunidade de fazer na cadeia algo que nunca tinha feito antes, trabalhar.
Atualmente, o governador de São Paulo polariza com o presidente Jair Bolsonaro e com seus apoiadores, de quem tem sofrido ataques agressivos e constantes por meio das redes sociais.
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