Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant
Após ataque de Bolsonaro à China, governadores pedem reunião com embaixador para contornar crise
O Butantan afirmou que declarações do presidente afetam a liberação de insumos de vacinas
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Wellington Dias (PT-PI), presidente do Fórum Nacional dos Governadores, enviou à embaixada da China um pedido de audiência virtual com Yang Wanming, representante do país no Brasil, para tentar contornar o mal-estar gerado por novo ataque de Jair Bolsonaro.
O presidente sugeriu que a China teria se beneficiado economicamente da pandemia e afirmou que a Covid pode ter sido criada em laboratório —ecoando tese que não encontra respaldo em investigação da OMS sobre as possíveis origens do vírus.
Ele ainda insinuou que o país asiático poderia estar fazendo uso do vírus como estratégia de guerra bacteriológica.
Os governadores querem enfatizar ao embaixador chinês que discordam de Bolsonaro e que são agradecidos pelo fornecimento de insumos para produção de vacinas.
A direção do Instituto Butantan afirmou nesta quinta-feira (6) que as declarações de Bolsonaro afetam a liberação de insumos pelas autoridades daquele país.
"Pode faltar [insumos]? Pode faltar. E aí nós temos que debitar isso principalmente ao nosso governo federal que tem remado contra. Essa é a grande conclusão", disse Dimas Covas, diretor do Butantan.
Ela acrescentou que até dia 14 há compromisso de entrega de vacina, de um lote que totaliza 5 milhões de doses, e que depois disso não haverá mais matéria-prima para processar.
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