Além da promessa de reduzir o imposto sobre o diesel, o presidente Jair Bolsonaro também aposta na aprovação do projeto que cria uma linha do MEI (Microempreendedor Individual) para caminhoneiros autônomos a fim de desestimular a greve da categoria marcada para dia 25 de julho com o objetivo de protestar contra os recentes aumentos no preço do combustível .

A matéria já foi aprovada pelo Senado e ainda falta o aval da Câmara. O chefe do Executivo já avisou a líderes do Congresso que há sinal verde do Ministério da Economia para sancionar o texto, que facilita a formalização dos caminhoneiros e reduz a carga de imposto a ser paga por eles.

Atualmente, para contribuir com o INSS, os caminhoneiros autônomos pagam uma alíquota de 20% calculada a partir dos rendimentos mensais. A negociação é para que, no MEI, o desconto seja de 12% sobre o salário mínimo.

O governo federal calcula que há ao menos 600 mil caminhoneiros informais no país e que a medida pode aumentar a formalização da categoria e reduzir o prejuízo gerado pela medida.