A viagem do secretário especial de Cultura, Mario Frias, à 17ª Mostra Internacional de Arquitetura da Bienal de Veneza custou R$ 112 mil aos cofres públicos. Ele foi acompanhado de dois assessores e o valor diz respeito ao pagamento de diárias e passagens de cada um.
Frias foi ao evento sem saber quem é Lina Bo Bardi, a grande estrela da Bienal.
A visita à Itália durou quatro dias, de 19 a 23 de maio. Os dados foram apresentados pelo Ministério do Turismo à Câmara após pedido de informação dos deputados Sâmia Bomfim (PSOL-SP) e David Miranda (PSOL-RJ).
Nesta quinta-feira (15), Frias escreveu nas redes sociais um comentário racista direcionado ao ativista negro Jones Manoel, dizendo que ele precisaria tomar banho. O Twitter apagou a publicação por entendê-la como conduta de propagação de ódio.
Jones Manoel é um historiador pernambucano, estudioso da obra do intelectual italiano Domenico Losurdo, que impressionou Caetano Veloso pela sua crítica ao liberalismo.
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