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Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant

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Alvo da PF por fraude bilionária com criptomoedas simulou personagens em cinco países

Casal teria desviado cerca de R$ 1,5 bilhão investido por 7 mil clientes do Grupo Bitcoin Banco

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Um relatório da Polícia Federal mostra os "ciclos de vida" de crimes de Cláudio José de Oliveira, apontado como líder de uma organização criminosa que teria desviado cerca de R$ 1,5 bilhão investidos por 7 mil clientes do Grupo Bitcoin Banco.

Oliveira e a mulher, Lucinara Silva, têm histórico de atuação como estelionatários em passagens por quatro países — EUA, França, Portugal e Suíça —, afirmam os investigadores da operação Daemon, deflagrada na segunda (5).

Israelense segura uma representação visual da criptografia digital Bitcoin, na loja "Bitcoin Change" na cidade israelense de Tel Aviv. Jack Guez/AFP/

O bitcoin foi criado em 2009 por Satoshi Nakamoto (um codinome, que ninguém sabe quem é de fato). A ideia original era substituir as moedas centralizadas, evitando a intervenção de governos. Reuters/

Alguns países, incluindo o Brasil, contam com "caixas eletrônicos" que trocam reais por bitcoins. Mas a existência do bitcoin é sempre virtual; a máquina imprime um recibo com o "endereço" da moeda. Reuters/

O bitcoin e outras criptomoedas são "mineradas" em computadores potentes, em um processo que imita a escassez do ouro com a solução de enigmas. Reuters/

Empresas de placas gráficas, como AMD e Nvidia, criaram equipamentos específicos para minerar criptomoedas. Reuters/

Muitas auto-intituladas corretoras de bitcoins e outras moedas já tiveram problemas com invasões de hackers e fraudes, por isso é preciso tomar cuidado. AFP/

A volatilidade da moeda faz com que ela varie de preço drasticamente dentro do mesmo dia. Reuters/

Cada ciclo, diz a PF, era composto pelas fases de criação de uma identidade falsa, inserção social na localidade, captação e uso de recursos financeiros mediante fraudes e fuga. O diferencial da última empreitada teria sido o uso de criptomoedas e o argumento de uma suposta fortuna de 7 mil bitcoins (cerca de R$ 2 bilhões).

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