Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant
Urna eletrônica em que 13 aparecia sem querer tinha botão quebrado e não fraude, mostra inquérito da PF
Peritos da PF não encontraram falhas no software ou no sistema após denúncia de moradores de Morro Agudo (SP)
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A Polícia Federal investigou um caso de suposta fraude em uma urna eletrônica durante o 1º turno da eleição presidencial de 2018. Eleitores de Morro Agudo (a 380 km de São Paulo) reclamaram que, após digitar o número 1, o equipamento acrescentava o 3 automaticamente, o que beneficiava o candidato Fernando Haddad (PT).
Os peritos da PF foram acionados, analisaram a urna e concluíram se tratar de um problema físico no teclado e não de falha no software ou no sistema da urna.
Em sua live na quinta (29), Jair Bolsonaro mostrou vídeos de urnas supostamente viciadas em que o número 3 era acionado logo após o eleitor apertar a tecla 1. O TSE afirmou que os casos são falsos e instaurou uma investigação contra o presidente.
Os peritos concluíram que o software instalado era igual ao do TSE e que a configuração estava correta. Segundo os peritos, a inserção no número 3 ocorria em vários casos, não só após o 1, por causa de uma falha física no teclado da urna de 9 anos de uso.
“Ressalta-se que esse evento de o número 3 ser enviado arbitrariamente, sem digitação do usuário, foi observado em momentos aleatórios, após digitação de distintas teclas, em diferentes telas de votação, para os variados cargos”, diz trecho da conclusão.
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