Siga a folha

Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant

Filho de Trump planejava tirar folga e caçar no Brasil após evento conservador, mas não conseguiu viajar

Tempestades impediram que avião de Trump Jr. decolasse; ele falou na Cpac por videoconferência

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

O cancelamento da viagem de Donald Trump Jr. ao Brasil para a conferência conservadora Cpac, por problemas com seu voo, frustrou o desejo do filho do ex-presidente dos Estados Unidos de tirar uns dias de folga no país.

Ele tinha planos de caçar no Brasil, mas teve de cancelar sua presença no evento porque as tempestades nos EUA impediram seu avião de decolar.

Em vez disso, ele falou à plateia por videoconferência, num discurso de cerca de 40 minutos em que atacou a China, a imprensa, as grandes empresas de tecnologia e, principalmente, o presidente Joe Biden.

Trump Jr. fez ainda uma defesa enfática da reeleição de Jair Bolsonaro no ano que vem.

A segunda edição da Cpac, que terminou neste sábado (4), em Brasília, foi uma passarela para pré-candidatos da direita na eleição do ano que vem testarem sua popularidade com a militância. A cobertura foi feita pelo blog Saída pela Direita.

Donald Trump Jr. fala à Cpac por videoconferência desde os EUA - Fábio Zanini/Folhapress

O evento teve um clima de quermesse conservadora. Ativistas desfilaram com cartazes e roupas coloridas, com referências a temas caros dos bolsonaristas.

Um grupo defendeu fusões criativas entre os nomes de Bolsonaro e do ex-presidente americano Donald Trump —cujo filho, aliás, foi o palestrante-estrela do evento.

A performance mais inusitada foi a do ex-ministro da Educação Abraham Weintraub, que hoje tem um cargo no Banco Mundial, em Washington (EUA), mas sonha disputar o governo de São Paulo.

Ao lado do irmão, Arthur, que trabalha na Organização dos Estados Americanos (OEA), também na capital americana, ele enviou um vídeo em que imagina um mundo nas próximas décadas com predomínio de ideias de esquerda.

A defesa da liberdade, especialmente nas redes sociais, esteve presente em praticamente todos os discursos e na escolha de palestrantes.

O evento terminou com uma palestra de Eduardo Bolsonaro, na qual ele fez um histórico da presença comunista no Brasil, alertou para a ameaça do “marxismo cultural” na academia e na imprensa e justificou o golpe de 1964 como um movimento necessário para evitar que o país se tornasse uma nova Cuba.

Receba notícias da Folha

Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber

Ativar newsletters

Relacionadas