Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant
Projeto tecnológico tirou R$ 1 bi do crime organizado, diz Ministério da Justiça
Programa já cedeu ferramentas para quebra de sigilo em 2.350 investigações
Já é assinante? Faça seu login
Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:
Oferta Exclusiva
6 meses por R$ 1,90/mês
SOMENTE ESSA SEMANA
ASSINE A FOLHACancele quando quiser
Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.
O Ministério da Justiça afirma ter ajudado a recuperar do crime organizado R$ 1 bilhão. A cifra foi alcançada por intermédio do Projeto Excel, que disponibiliza para as forças policiais nos estados programas e computadores mais ágeis na extração de dados e análise de celulares apreendidos.
O valor diz respeito a apreensões de drogas, bens de luxos como helicópteros e iates, além de armas e dinheiro em espécie.
O estado que mais acionou o ministério foi o Rio Grande do Norte, com 473 investigações, seguido pelo Paraná, com 471, e Pernambuco, com 239.
A maior parte dos processos estavam relacionados ao tráfico de drogas, 1.346 no total. Também há decisões judiciais (325) derivadas de homicídio, de roubo (131) e roubo a banco (67), e mais oito tipificações penais.
O Projeto Excel nasceu em 2019 e investiu R$ 18 milhões na compra de equipamentos, softwares forenses e hardwares. Desde que foi criado, o ministério comandando por Anderson Torres já foi acionado por 2.350 ordens judiciais.
Mais de 130 policiais foram capacitados para o uso das ferramentas e 26 unidades da federação já aderiram. A exceção é São Paulo, que conta com tecnologia para esse tipo de investigação.
Receba notícias da Folha
Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber
Ativar newsletters