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Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant

Ricardo Nunes vê projetos habitacionais como antídotos anti-Boulos para eleição de 2024

Emedebista e líder do MTST deverão ser adversários na disputa pela Prefeitura de SP

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Os recentes anúncios na área de Habitação por parte do prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), têm implicações eleitorais.

Aliados dizem que o emedebista comenta que as realizações habitacionais planejadas por sua gestão serão trunfos na disputa eleitoral com Guilherme Boulos (PSOL), cuja atuação está centrada na luta pela moradia. Na sexta-feira (25), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) lançou a candidatura de Boulos para 2024.

Procurado pelo Painel, Nunes disse que não é o momento de falar em eleições de 2024 e que elas não estão em sua pauta.

Ricardo Nunes (MDB), prefeito de São Paulo, durante entrevista à Folha - Karime Xavier-14.jun.2021/Folhapress

Em um dos projetos de maior impacto, a prefeitura prevê a compra de 45 mil imóveis populares até o final de 2024, com investimento de cerca de R$ 8 bilhões. Cada unidade deve ter o preço de avaliação entre R$ 180 mil e R$ 200 mil.

Entre os requisitos mínimos, as moradias devem estar localizadas na capital e ter entre 32 metros quadrados e 70 metros quadrados, com pelo menos dois quartos e um banheiro.

No começo do mês, Nunes também entregou cartas de crédito habitacional para 1.202 mulheres vítimas de violência.

"É fumaça. Ele prometeu moradia, e isso qualquer um com boca pode fazer. Outra coisa é fazer moradia, e até agora não se viu nada, nenhuma unidade habitacional construída", diz Boulos, líder do Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto.

Ele critica o modelo de compra de unidades habitacionais da iniciativa privada.

"Tem unidades já com projeto aprovado. Você tem unidade para construir com custo muito mais baixo para atender a demanda que precisa, com alvará de obra, e que eles não estão fazendo. Comprar unidade da iniciativa privada a custo mais alto do que a construção de novas unidades me parece uma coisa esquisita", completa.​

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