Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant
Cúpula do PL vê dificuldade em reeleger atual bancada
Dirigentes da legenda duvidam da repetição do desempenho de alguns puxadores de votos
Já é assinante? Faça seu login
Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:
Oferta Exclusiva
6 meses por R$ 1,90/mês
SOMENTE ESSA SEMANA
ASSINE A FOLHACancele quando quiser
Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.
Embora esteja entusiasmada com o resultado da última janela partidária, a cúpula do PL avalia que será muito difícil reeleger a atual bancada. Após as migrações, a legenda se consolidou como a maior da Câmara, com 80 deputados.
A avaliação de interlocutores do presidente da legenda, Valdemar da Costa Neto, é de que alguns dos puxadores de votos nas últimas eleições não devem ter o mesmo desempenho. É o caso, por exemplo, da deputada federal Policial Kátia Sastre (PL-SP), a sétima mais votada em São Paulo, com 264 mil votos.
Ela ganhou projeção em 2018 após matar um assaltante na porta de uma escola em Suzano, região metropolitana de São Paulo, onde estudavam suas filhas. O episódio aconteceu perto do Dia das Mães e ganhou tanta projeção que ela foi recebida à época pelo então governador Márcio França (PSB). Seus correligionários acreditam que seu resultado foi decorrência da proximidade com o evento, e não deve se repetir.
Há a avaliação, ainda, de que outros que surfaram na onda da novidade do bolsonarismo possam se reeleger, mas consigam trazer menos deputados em seus respectivos estados.
O presidente Jair Bolsonaro (PL) se filiou à legenda, e a maior parte dos seus aliados seguiu o mesmo caminho. A exemplo do que aconteceu em 2018, com o número 17 do PSL, Bolsonaro quer agora uma "onda 22" para garantir uma boa base de apoio.
Receba notícias da Folha
Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber
Ativar newsletters