Siga a folha

Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant

Descrição de chapéu Folhajus

Após pressão, Telegram recomenda canal do TSE contra fake news

Plataforma que reúne comunidades com milhares de apoiadores de Bolsonaro assinou parceria com a corte

Assinantes podem enviar 5 artigos por dia com acesso livre

ASSINE ou FAÇA LOGIN

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

Dias após assinatura de acordo com o TSE (Tribunal Superior Eleitoral), o Telegram enviou uma mensagem aos seus usuários recomendando o acesso ao canal da corte eleitoral para evitar fake news a respeito das eleições brasileiras.​

"Para não cair em fake news sobre as eleições no Brasil em 2022, entre no canal oficial do Tribunal Superior Eleitoral no Telegram", diz o texto, que inclui o link para o canal do TSE na plataforma.

Na mesma mensagem, o Telegram também recomenda acesso ao canal do Ministério da Saúde para atualizações a respeito da situação da Covid-19 e esforços para a vacinação e de saúde pública no Brasil.

Logo do aplicativo de mensagens Telegram, que tem sido pressionado a atuar contra desinformação - Kirill Kudryavtsev/AFP

Telegram e TSE assinaram contrato na segunda-feira (16), após a plataforma ter entrado na mira do Judiciário brasileiro e assumido compromissos contra as fake news. O Telegram abriga comunidades com milhares de apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL).

Em março, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, acolheu pedido da Polícia Federal e determinou que as plataformas e provedores de internet bloqueassem o funcionamento do Telegram em todo o Brasil.

Para conseguir o desbloqueio, a empresa assumiu compromissos com o STF, envolvendo moderação e combate à desinformação e aderiu ao programa de enfrentamento à desinformação nas eleições da corte eleitoral.

Dias depois, o Telegram também aderiu ao programa de enfrentamento à desinformação nas eleições do TSE. Até então a empresa vinha ignorando as tentativas de contato da Justiça Eleitoral.

Mensagem enviada pelo Telegram aos seus usuários - Reprodução

Receba notícias da Folha

Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber

Ativar newsletters

Relacionadas