Siga a folha

Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant

Descrição de chapéu Folhajus

Aras vai ao Pará monitorar conflitos em terras indígenas com garimpeiros

Região vive tensão por invasões e ataques contra populações locais

Assinantes podem enviar 5 artigos por dia com acesso livre

ASSINE ou FAÇA LOGIN

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

O procurador-geral da República (PGR), Augusto Aras, vai a Belém (PA) nesta sexta-feira (6) para acompanhar os conflitos envolvendo indígenas e garimpeiros. Os procuradores do estado vão repassar um relatório detalhado da situação e expor como a PGR pode auxiliar na solução.

Em abril, a cacique da aldeia Karimaa, Juma Xipaia, denunciou a invasão de garimpeiros, que chegaram em balsas. De acordo com o relato dela, publicado em suas redes sociais, os invasores usaram de violência contra o seu pai, que registrava a movimentação com um celular.

Juma Xipaia, cacique da aldeia Karimaa REUTERS/Ueslei Marcelino - REUTERS

"Estamos com muito medo. Estou aqui para morrer do coração. Muito aflita porque não sei o que vai acontecer com meus parentes", disse ela em vídeo divulgado nas redes sociais.

Cinco homens e dois adolescentes chegaram a ser presos e apreendidos, mas foram soltos no mesmo dia. As lideranças locais, com o apoio da deputada federal Joenia Wapichana (Rede-RR) pediram que a segurança na região seja reforçada.

Conflitos também têm sido relatados na terra Yanomami, em Roraima. Na semana passada, um representante indígena denunciou que uma adolescente yanomami teria sido estuprada por garimpeiros e morta. Além disso, uma segunda criança estaria desaparecida.

Nos últimos dias, após relatos de desaparecimento da aldeia de onde as crianças seriam provenientes, cresceu um apelo nas redes sociais: "Cadê os Yanomami"

Um representante do Ministério Público Federal (MPF) participou de diligências nos dias 27 e 28 de abril, após os primeiros relatos, e indicou a necessidade de aprofundar as investigações. A Câmara de Populações Indígenas e Comunidades Tradicionais do MPF acompanha os trabalhos.

"Esclarecer o que realmente aconteceu nesse caso é uma prioridade para o MPF. Todas as providências estão sendo adotadas para que, não só os indígenas, mas toda a a sociedade receba essas respostas", afirma Aras.

Receba notícias da Folha

Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber

Ativar newsletters

Relacionadas