Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant
Antes resistente, PSOL agora aceita Marina como vice de Haddad para o governo
Partido forma federação com Rede, da ex-ministro do Meio Ambiente
Já é assinante? Faça seu login
Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:
Oferta Exclusiva
6 meses por R$ 1,90/mês
SOMENTE ESSA SEMANA
ASSINE A FOLHACancele quando quiser
Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.
Frustrado por estar sendo preterido na indicação de vice de Fernando Haddad (PT) ao governo de São Paulo, o PSOL passou a considerar dar apoio à ex-ministra Marina Silva (Rede) para a vaga.
Os dois partidos formam uma federação, e os psolistas, por serem a maior legenda, sempre entenderam que caberia a eles a prerrogativa de indicar o companheiro de chapa de Haddad. Dirigentes chegaram a dizer que uma eventual preferência por Marina poderia ameaçar a unidade dos partidos.
Com a predileção demonstrada pelo petista pelo nome da ex-ministra, o PSOL retirou essa objeção.
Pesquisas qualitativas feitas pela pré-campanha de Haddad ajudaram na mudança de posição, por terem constatado que ela amplia o apelo de Haddad junto à classe média de centro, evangélicos e ambientalistas.
Um obstáculo a ser transposto é convencer a própria Marina, que já se lançou para a Câmara dos Deputados. A Rede aposta nela como puxadora de votos.
O partido já declarou apoio formal a Haddad, e o PSOL deve seguir o mesmo caminho em breve, mesmo incomodado por se sentir desvalorizado na discussão sobre a formação da chapa. Os psolistas consideram lançar uma candidatura avulsa ao Senado, hipótese autorizada pelo TSE.
Receba notícias da Folha
Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber
Ativar newsletters