Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant
Congresso corre para promulgar PEC Kamikaze e iniciar pagamento de benefícios
Ideia é que sessão formalizando entrada em vigor não passe de sexta-feira
Já é assinante? Faça seu login
Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:
Oferta Exclusiva
6 meses por R$ 1,90/mês
SOMENTE ESSA SEMANA
ASSINE A FOLHACancele quando quiser
Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.
O Congresso Nacional deve correr para promulgar a PEC (Proposta de Emenda à Constituição) Kamikaze assim que ela for aprovada pelos parlamentares. A previsão é que a assinatura não passe de sexta-feira (15), porque essa etapa é necessária para o governo federal conseguir iniciar os trâmites para o pagamento dos benefícios.
Por ser uma PEC, quem formaliza a promulgação é o próprio Congresso, em sessão conjunta conduzida pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). O regimento não prevê um prazo, ficando a critério de Pacheco definir a data.
A título de comparação, um projeto de lei precisa ser sancionado pelo Presidente da República, que tem 15 dias para fazê-lo.
A aprovação da PEC Kamikaze já foi adiada duas vezes pela Câmara. Na semana passada, havia receio de o quórum não ser suficiente para o governo barrar mudanças no texto pleiteadas pela oposição.
Na terça-feira (12), o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), decidiu suspender a apreciação da PEC que amplia benefícios sociais em ano eleitoral pouco após a aprovação do texto-base em primeiro turno por problemas técnicos no sistema de votação.
A PEC teve a tramitação acelerada por Lira, aliado do presidente Jair Bolsonaro (PL). Em vez de seguir o rito regimental de ter a admissibilidade analisada pela CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) para, só então, ser encaminhado a uma comissão especial para análise do mérito, o texto foi apensado ao da PEC de biocombustíveis, que já tinha passado pela etapa inicial e estava em comissão especial.
Também chamada de PEC das Benesses, ela aumenta o valor do Auxílio Brasil e institui novos benefícios como o pagamento de R$ 1 mil para caminhoneiros. É uma das principais apostas do núcleo de campanha do presidente.
Receba notícias da Folha
Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber
Ativar newsletters