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Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant

PSDB precisa definir uma linha política, diz Aloysio Nunes

Tucano histórico, o ex-ministro minimiza briga de Lula por voto útil dentro do partido e diz que será preciso recompô-lo após as eleições

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O ex-ministro de Relações Exteriores Aloysio Nunes (PSDB) minimizou a busca do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) por declaração de apoio dentro do PSDB.

"Sinceramente, acredito que há uma excitação muito maior na imprensa do que na população", disse.

Segundo ele, que já afirmou o voto no petista, o PSDB foi perdendo o seu caráter nacional e sua relevância no cenário nacional. Para retomar o protagonismo, o ex-ministro acredita que será necessário recompor a legenda depois das eleições.

Aloysio Nunes (PSDB), ex-chanceler e ex-senador, em São Paulo concede entrevista à Folha (Foto: Lucas Seixas/Folhapress) - Folhapress

"Tudo vai depender de como vai assentar essa poeira depois das eleições, de como vai ser o resultado nas disputas estaduais, e de qual vai ser o comportamento do Lula, caso ele ganhe as eleições", avalia.

Ele defende que o diretório nacional seja recomposto a partir de uma nova linha política, que oriente as posições do partido. "O que precisa é definir uma linha política. O PSDB não teve posição política no governo [do presidente Jair] Bolsonaro. Pior: chegou a apoiar as coisas mais malucas, como a PEC do voto impresso", analisa.

Na sua avaliação, há um espaço dentro de um liberalismo "avançado", um liberalismo social, para o qual acredita haver ressonância no eleitorado, sem uma liderança ainda definida que consiga o representar.

O ex-chanceler afirma que tucanos históricos como ele ainda têm "lenha para gastar", mas que esse processo deve ser conduzido por novas lideranças. Aloysio cita o governador de São Paulo, Rodrigo Garcia, caso se reeleja. Mas destaca também nomes de outros partidos dentro dessa visão, como o ACM Neto (União Brasil) e Geraldo Alckmin, hoje no PSB.

"O que faz falta no Brasil hoje é uma posição mais de direita, mas uma direita republicana, com sensibilidade social. Não serei eu {que assumirei essa liderança], porque eu sou de esquerda", conclui.

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