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Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant

Descrição de chapéu Folhajus Congresso Nacional

Senador pede impeachment de Bolsonaro e Guedes por 'pedalada'

Jean Paul Prates questiona o adiamento dos repasses para o setor de cultura e de eventos para favorecer orçamento secreto

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O senador Jean Paul Prates (PT-RN) apresenta nesta sexta-feira (16) novo pedido de impeachment do presidente Jair Bolsonaro (PL) e do ministro da Economia Paulo Guedes por "pedaladas" para adiar repasses para os setores da cultura e de eventos e, assim, liberar espaço para pagamentos do orçamento secreto.

O parlamentar afirma que o adiamento da execução das leis Paulo Gustavo, Aldir Blanc e Perse, contrariando decisões do Congresso Nacional, representa manobra fiscal e viola a legislação orçamentária.

Em discurso, à tribuna, o senador Jean Paul Prates (PT-RN) - Roque de Sá/Agência Senado

"O chefe do Poder Executivo violou decisões aprovadas e reafirmadas pelo Congresso Nacional, em flagrante desrespeito ao Parlamento e ao processo legislativo e orçamentário previsto na Constituição Federal de 1988", argumenta.

Bolsonaro editou uma medida provisória no final de agosto adiando os repasses das leis Paulo Gustavo e Aldir Blanc 2, de auxílio à cultura em estados e municípios, diante da crise causada pela pandemia do coronavírus.

O texto da Lei Paulo Gustavo previa que o pagamento de R$ 3,86 bilhões para estados e municípios deveria ocorrer em, no máximo, 90 dias após a publicação da lei. Portanto, ainda neste ano. Com a medida provisória, Bolsonaro acrescentou que o montante será destinado "no exercício de 2023".

Já a Lei Aldir Blanc falava que o pagamento aos entes da federação deveria ocorrer, em parcela única, "no primeiro exercício subsequente ao da entrada em vigor desta lei e nos quatro anos seguintes". O texto publicado pelo chefe do Executivo nesta segunda-feira apresenta um calendário de execução que começa em 2024.

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