Siga a folha

Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant

Descrição de chapéu Mercosul

Discussão sobre moeda comum deve ganhar força em viagem de Lula a Buenos Aires, dizem aliados

Presidente se reúne com colega Alberto Fernández durante cúpula da Celac; ministro Fernando Haddad (Fazenda) integra comitiva

Assinantes podem enviar 5 artigos por dia com acesso livre

ASSINE ou FAÇA LOGIN

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

Brasília

A discussão sobre moeda comum para os países do Mercosul deve ganhar força com a viagem do presidente Luiz Inácio Lula da Silva a Buenos Aires (Argentina), onde participa da cúpula da Celac (Comunidade dos Estados Latino-americanos e Caribenhos).

Lula viaja à capital argentina na noite deste domingo (22). A expectativa de integrantes do governo é que as conversas sobre moeda comum, ainda embrionárias, ganhem força em reuniões que o presidente manterá ao longo do evento, entre elas uma com seu colega argentino, Alberto Fernández. O ministro Fernando Haddad (Fazenda) integra a comitiva.

Presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebe seu colega argentino, Alberto Fernández, em encontro bilateral no Palácio Itamaraty - Pedro Ladeira/Folhapress

No final da noite de sábado (21), Lula e Fernández assinaram artigo conjunto no jornal argentino Perfil no qual defenderam o relançamento da aliança entre Brasil e Argentina.

Em um trecho, ambos defendem as discussões sobre moeda comum para o bloco. "Temos a intenção de superar as barreiras em nossas trocas [comerciais], simplificar e modernizar as regras e fomentar o uso das moedas locais", escrevem.

"Também decidimos avançar nas discussões sobre uma moeda comum sul-americana que possa ser usada tanto para os fluxos financeiros como comerciais, reduzindo os custos operacionais e nossa vulnerabilidade externa."

Em abril do ano passado, Haddad e seu atual secretário-executivo da Fazenda, Gabriel Galípolo, escreveram um artigo na Folha argumentando que a criação da moeda sul-americana pode acelerar a integração regional. "A nova moeda poderia ser utilizada tanto para fluxos comerciais quanto financeiros entre países da região", indica o artigo.

Em janeiro deste ano, ao ser questionado sobre a possível criação de uma moeda única para o Mercosul, Haddad disse a um jornalista para "se informar primeiro". A declaração ocorreu dois dias após o embaixador da Argentina, Daniel Scioli, ter dito que conversou com o ministro sobre a criação de uma moeda comum (não única) para o bloco.

Receba notícias da Folha

Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber

Ativar newsletters

Relacionadas