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Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant

Entrada de Podemos no governo Lula não afeta conversa com tucanos por federação

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A adesão de filiados do Podemos ao governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não deve interromper as conversas para a formação de uma federação partidária com PSDB, já federado com o Cidadania e que se coloca como oposição.

Presidente do Podemos, Renata Abreu, conversa sobre federação com PSDB (Foto: Ronny Santos/Folhapress PODER) - Ronny Santos/ Folhapress

"As conversas continuam, não faria sentido interromper nesse momento, antes de definirmos os termos da federação", diz o secretário-geral tucano, o deputado federal Paulo Abi-Ackel (MG).

PSDB e Cidadania já estão federados, e pretendem atrair o Podemos para a união. Se concretizado, o arranjo prevê que as legendas atuem como um único bloco durante um período de quatro anos.

Na semana passada, o Podemos indicou Douglas Figueiredo para a presidência da Geap (plano de saúde dos servidores federais) e Thiago Milhim para uma secretaria no Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação.

De acordo com Abi-Ackel, o formato da federação ainda será discutido. Segundo ele, há dois modelos possíveis: um mais amplo, com unidade de posicionamento no Congresso e na relação com o governo Lula, ou outro mais restrito, com ênfase maior na campanha municipal de 2024.

Caso a primeira opção prevaleça, a presença do Podemos no governo petista pode ser um problema.

"Do meu ponto de vista, a federação passa necessariamente por uma harmonia grande de propósitos, ideário, conduta e posição sobre o governo. Durante as conversas, o Podemos vai ver as vantagens e desvantagens de estar no governo. Mas vamos tratar disso na hora certa", afirma.

As conversas, por ora, continuam. Na semana passada, os presidentes dos dois partidos, Eduardo Leite (PSDB) e Renata Abreu (Podemos), jantaram para debater o tema.

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