Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant
Novo presidente da EBC relata pedidos de emprego e se justifica por não atendê-los
Hélio Doyle enviou mensagem a contatos dizendo que recebeu 350 solicitações
Já é assinante? Faça seu login
Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:
Oferta Exclusiva
6 meses por R$ 1,90/mês
SOMENTE ESSA SEMANA
ASSINE A FOLHACancele quando quiser
Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.
O novo presidente da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), Hélio Doyle, enviou uma mensagem para contatos nesta terça-feira (14) relatando ter recebido 350 pedidos de emprego desde que foi anunciado para o comando da estatal. No texto, ele se justifica por não estar conseguindo atender a essas demandas.
"Peço desculpas por não estar atendendo a pedidos de conversas e reuniões que me têm sido feitos, por demorar a responder mensagens ou não poder atender a todas as ligações. É muito trabalho mesmo. E também peço a compreensão dos que me pediram uma vaga na empresa e não estão sendo contemplados", afirma Doyle.
Ele diz que a EBC tem cerca de 1.700 concursados e somente 427 vagas de livre provimento –e destas, apenas 128, ou 30%, podem ser ocupadas por profissionais que não são do quadro efetivo da empresa.
"Essas vagas são distribuídas em seis diretorias e três superintendências, sendo assim impossível, para mim, atender aos cerca de 350 pedidos que me foram feitos. De qualquer maneira, estou à disposição de vocês", finaliza.
A nomeação de Doyle foi oficializada nesta terça-feira (14). Criada na passagem anterior do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), a EBC atravessou uma série de crises e chegou a ser colocada na lista de estatais a serem privatizadas pelo governo de Jair Bolsonaro (PL).
Na mensagem, ele promete reconstruir a empresa. "O trabalho é intenso, não só pelo porte e importância da EBC, como devido ao desmantelamento realizado pelo governo anterior", afirma.
Receba notícias da Folha
Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber
Ativar newsletters