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Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant

Descrição de chapéu Banco Central

Novos diretores do BC devem ser primeiro teste da base no Congresso, avalia Planalto

Mandatos dos dirigentes se encerram no final de fevereiro e substitutos precisam ser aprovados pelo Senado

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Embora as atenções estejam voltadas para o voto de qualidade do Carf (Conselho Administrativo de Recursos Fiscais), a articulação política no Palácio do Planalto está de olho mesmo em outra votação: a aprovação dos novos diretores do BC (Banco Central).

Dos 8 dirigentes da instituição, dois encerram seus mandatos no próximo dia 28. Pela lei, a indicação dos substitutos é feita pelo presidente da República, mas precisa ser aprovada pelo Senado Federal.

O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, em apresentação na Febraban (Foto: Mathilde Missioneiro/Folhapress) - Folhapress

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vem em uma cruzada contra a autonomia do BC, criticando seu presidente, Roberto Campos Neto, e a taxa básica de juros, hoje em 13,75%. O petista vem afirmando que, nesse patamar, será difícil a economia crescer e gerar empregos.

Por isso, a aprovação de nomes alinhados ao governo federal será importante. A avaliação é de que no Senado a oposição está mais organizada e chegou a entregar 32 votos a Rogério Marinho (PL-RN), ex-ministro de Jair Bolsonaro (PL), para presidir a Casa.

A votação do voto de minerva no Carf só deve ocorrer mais para frente, pelo menos em meados de março. O pacote enviado ao Congresso em janeiro pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, devolve à União o poder de desempate em decisões do colegiado.

O mecanismo havia sido derrubado em 2020, no governo Jair Bolsonaro (PL), e pelas contas da equipe econômica, gerou um prejuízo de R$ 60 bilhões ao ano. A alteração motivou reação do mercado.

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