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Editado por Guilherme Seto (interino), espaço traz notícias e bastidores da política. Com Danielle Brant

Secom do Senado proíbe chamar vândalos de 8 de janeiro de 'manifestantes'

Revisão do Manual de Estilo recomenda classificar o episódio de 'atos antidemocráticos' ou 'invasões'

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Brasília

O Senado proibiu o uso do termo "manifestantes" para se referir aos envolvidos nos atos de vandalismo de 8 de janeiro nas publicações oficiais.

A regra consta no Manual de Comunicação utilizado pela Secom (Secretaria de Comunicação) da Casa, que passou por atualização e teve incluído um verbete sobre o episódio.

De acordo com o manual, "o que houve não foi uma manifestação". Também está proibido usar a palavra "terrorista", "designação dada apenas àqueles já condenados pela Justiça por crime de terrorismo".

Rastro da depredação de vândalos no Senado Federal após invasão de 8 de janeiro (Foto: Edilson Rodrigues / Agência Senado) - Agência Senado

A recomendação é referir-se às pessoas que participaram dos atos como "invasores" ou "vândalos". Para o evento, a sugestão é usar "o 8 de janeiro", "as invasões do 8 de janeiro", "atos de vandalismo" ou "atos antidemocráticos".

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG) tem sido duro em suas manifestações a respeito do ocorrido. Dias após os atos de vandalismo, o parlamentar afirmou que a "minoria golpista" que invadiu as sedes dos Três Poderes conseguiu unir ainda mais as instituições. O senador disse que houve um crime e pediu punição individual aos envolvidos.

"Antes que alguém diga que esses acontecimentos constituíram excessos a manifestações democráticas de vontade popular, eu digo: esses acontecimentos são crimes. E, como crimes, devem ser tratados como tais. Não são excessos de manifestação democrática."

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