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Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant

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PL planeja candidaturas avulsas para principais comissões do Senado

Pacheco trabalha para evitar racha na sua base e facilitar eleição de opositores

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Brasília

Derrotado na presidência do Senado, o PL planeja dobrar a aposta e lançar candidaturas para o comando das principais comissões da Casa.

O líder do partido, Carlos Portinho (RJ), diz que ainda não houve definições dos nomes, mas que em uma primeira reunião nesta terça-feira (7) ficou estabelecida a preferência pela CCJ (Comissão de Constituição e Justiça), CAE (Assuntos Econômicos) e CRE (Relações Exteriores).

Reunião no plenário da CCJ do Senado (Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado)

As conversas prosseguem para escolher quais seriam os parlamentares que disputariam os postos e para engrossar o bloco partidário na Casa, hoje composto junto com o PP e o Republicanos. Os três somam 22 senadores.

Diante disso, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG) costura um acordo com os parlamentares que o apoiaram de modo a evitar rachas. Uma fissura em sua base de apoio pode facilitar que o grupo do PL consiga eleger os seus representantes.

Embora em linhas gerais os espaços já estejam acordados, ainda há insatisfações entre aliados de Pacheco. O PT, por exemplo, está insatisfeito com as comissões que lhe sobraram. Há ainda uma pressão para mulheres ocuparem cargos de comando no Senado.

Por tradição, a presidência das comissões é definida por acordo, respeitando o tamanho das bancadas. Os escolhidos são eleitos pelos integrantes dos colegiados no dia da instalação.

Na eleição de Davi Alcolumbre (União-AP) em 2019, por exemplo, esse costume foi quebrado e ele alijou os partidos que não o apoiaram. Agora, interlocutores de Pacheco afirmam que ele tentará uma solução política, mas que diante do que classificam como agressividade da campanha de Rogério Marinho (PL-RN) contra ele, não haveria espaço nas comissões mais importantes.

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