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Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant

Bolsonarista, Kicis foca BNDES, fundos e transposição em comissão da Câmara

Mesmo sendo uma das aliadas mais próximas do ex-presidente, deputada diz que não foi eleita para 'tumultuar ou fazer barulho' e, sim, para fiscalizar

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Brasília

Eleita para presidir a Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara, a deputada Bia Kicis (PL-DF) diz ao Painel que tem três temas prioritários no seu início de gestão: a transposição do Rio São Francisco, o BNDES, e os fundos de pensão.

Deputada Bia Kicis (PL-DF) foi eleita presidente da Comissão de Fiscalização Financeira e Controle (Crédito: Pablo Valadares / Agencia Câmara)

Sobre a transposição, ela afirma ser importante saber como estão as obras e se há de fato deterioração, com comportas fechadas ou inoperantes.

Já sobre os fundos de pensão, ela destaca preocupação com a Previ, cujo presidente, João Fukunaga, foi criticado por falta de experiência na área financeira e por pouco tempo de Banco do Brasil.

"Nós queremos acompanhar tudo isso, porque tudo isso é dinheiro do pagador de impostos."

O PT tentou barrar a indicação da deputada para a CFT porque ela é a responsável por fazer a fiscalização das ações do governo federal. Na legislatura passada, o PT perdeu outra queda de braço com ela, que presidiu a CCJ (Comissão de Constituição e Justiça), tida como a mais importante.

A deputada se reúne nesta quinta-feira (16) com técnicos do TCU (Tribunal de Contas da União) para saber em quais linhas estão atuando e estabelecer um trabalho conjunto. O presidente da corte, ministro Bruno Dantas, ficou de avaliar se teria disponibilidade na agenda para acompanhar o encontro.

Com essas ações, Bia Kicis pretende se livrar da pecha de que faria uma oposição radical ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A parlamentar foi uma das aliadas mais próximas do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

"Nós vamos estar firmes, e com muita responsabilidade, como é do meu feitio. Eu presidi a CCJ, e foi uma CCJ que, a despeito de ter começado com muito barulho, foi super bem e, ao final, elogiada por todos os partidos", avalia.

Ela nega que se elegeu para "tumultuar ou para fazer barulho". "A gente está lá para fiscalizar e isso tem que ser feito com muita responsabilidade, com análise técnica e é isso que eu quero fazer. Vamos fazer uma oposição firme, séria, e não de politicagem", diz.

A deputada afirmou, ainda, que pretende inspirar outras mulheres a entrarem na política. Ela é a primeira a presidir tanto a CCJ quanto a CFT. "Lugar de mulher é onde ela quiser", repete.

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