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Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant

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Descrição de chapéu violência

PT quer relatar emenda que cria polícias municipais e busca protagonismo na segurança

Adriana Accorsi, pré-candidata a prefeita de Goiânia, deve ser responsável pelo tema na Câmara

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O PT busca protagonismo na discussão sobre projeto de emenda constitucional que transforma as atuais Guardas Civis Metropolitanas (GCMs) em polícias municipais.

Pré-candidata à Prefeitura de Goiânia, a deputada federal Adriana Accorsi (PT), que é delegada da Polícia Civil goiana, reivindicou a relatoria do projeto, apresentado no ano passado, na Câmara.

Deputada federal Delegada Adriana Accorsi (PT-GO) durante evento do Incra
A deputada federal Delegada Adriana Accorsi (PT-GO), pré-candidata à Prefeitura de Goiânia - Reprodução/@delegadaadrianaaccorsi no Facebook

"Precisamos dar mais ênfase a esse assunto. É um tema importante na vida das pessoas, gera angústia", afirma.

Segurança é historicamente um campo minado para o PT, acusado por adversários de privilegiar os direitos dos criminosos aos das vítimas.

Para tentar desfazer essa imagem, o partido lançou no mês passado uma cartilha para seus candidatos na eleição municipal com orientações sobre como abordar o debate. A recomendação é que cada prefeito decida se arma ou não sua GCM, por exemplo.

A deputada diz que a percepção de que o partido não é firme com a criminalidade é injusta. "O PT, nos governos do presidente Lula, teve grandes ações públicas, como o Pronasci [programa de segurança]. O que nos diferencia é que também consideramos importantes os aspectos econômico e social", afirma.

A emenda, diz Accorsi, na verdade apenas dá mais segurança jurídica a uma legislação já existente que permite às GCMs carregar armas e ter atuação de patrulhamento ostensivo.

Mesmo assim, o tema suscita preocupação em alas do PT, que temem que milhares de polícias municipais espalhadas pelo país possam aumentar abusos de direitos humanos e índices de letalidade contra inocentes.

"O importante é que seja uma guarda protetora, cidadã, que faça policiamento de aproximação, comunitário", diz Abdael Ambruster, coordenador do setorial de segurança do partido. Um modelo para os petistas, diz ele, é a polícia britânica.

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