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Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant

Descrição de chapéu Congresso Nacional

Frente da mineração debate imposto para enfrentar tragédias ambientais

Pelo texto, haveria elevação em 0,5% nos tributos do minério de ferro para a formação de um fundo

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Brasília

A Frente Parlamentar da Mineração Sustentável, que será lançada na próxima quarta-feira (22), irá debater um imposto para o próprio setor com o objetivo de criar um fundo de enfrentamento a tragédias ambientais.

Integrantes querem resgatar o PL 2789/2019, que propõe elevar a taxação em 0,5% no minério de ferro e em 0,2% nas demais substâncias minerais para compor o Fundo de Ações Emergenciais para Desastres de Empreendimentos Minerários e Sustentabilidade da Mineração (Faedem).

Rio Doce visto da cidade de Governador Valadares um ano após a tragédia de Mariana. (Foto: Avener Prado/Folhapress, COTIDIANO) - Folhapress

Os recursos poderiam ser transferidos diretamente para os fundos constitucionais dos municípios, estados e Distrito Federal, após o reconhecimento de situação de emergência, estado de calamidade pública, ou, ainda, de forma preventiva. O texto ressalta que a elevação da taxação não exclui a responsabilidade de reparação civil das empresas.

Nos últimos anos, a atividade ganhou os holofotes em duas tragédias ambientais: a de Brumadinho e de Mariana. A frente, que já reuniu 200 parlamentares, quer desconstruir a imagem da mineração como um vilão ambiental. De acordo com dados dos congressistas, é um dos setores que mais geram tributos e encargos, tendo transferido em 2021 R$ 117 bilhões aos cofres públicos.

Outros projetos já estão sendo articulados para enfrentar temas como o combate ao garimpo ilegal, transição energética e incentivo à inclusão e à diversidade no setor. A frente será presidida pelo deputado Zé Silva (Solidariedade-MG).

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