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Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant

Lula encontra dificuldade em indicar titular na DPU por considerar lista bolsonarista

Passados dois meses de governo, presidente ainda não indicou sucessor de Daniel Macedo

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Passados dois meses, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ainda não conseguiu escolher quem será o próximo defensor público-geral federal. De acordo com integrantes do governo, há avaliação de que os três indicados pela lista tríplice são simpatizantes do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Ex-presidente da Anadef (Associação Nacional das Defensoras e dos Defensores Públicos Federais), Igor Roque, posa para foto ao lado do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) - Reprodução/Redes Socias

O último ocupante do cargo, o defensor Daniel Macedo, chegou a ser indicado por Bolsonaro para a recondução, mas a sabatina não foi pautada pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e o nome foi retirado por Lula quando assumiu o governo.

Macedo é evangélico e é visto pelo Palácio do Planalto como alinhado a Bolsonaro e às pautas conservadoras.

Os outros dois enfrentam resistência pelo mesmo motivo. Igor Roque, ex-presidente da Anadef (Associação Nacional dos Defensores Públicos Federais), chegou a figurar como favorito com o apoio do ex-deputado federal João Paulo Cunha. Nos últimos dias, no entanto, começou a circular uma foto dele ao lado de Bolsonaro, que o queimou na disputa.

Já Leonardo Magalhães tem recebido críticas por ter sido citado pela CPI da Covid. Em mensagens obtidas pelos parlamentares a ex-mulher de Bolsonaro, Ana Cristina Valle, intercede por ele junto ao então ministro da Secretaria Geral, Jorge Oliveira. Ela diz que Magalhães seria um candidato "alinhado" com os valores deles, "técnico a apoiador do Jair".

Em nota, Leonardo ressaltou que não conhece a Ana Cristina e nem foi apresentado a ela. Afirmou desconhecer "qualquer medida que tenha tomado em relação ao seu nome na lista tríplice em 2020".

Enquanto isso, defensores reclamam que a instituição está acéfala e que decisões importantes estão paralisadas.

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