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Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant

Ministério da Justiça terá observatório sobre violência política de gênero

Medida foi anunciada por Flávio Dino em reunião com a deputada federal Sâmia Bomfim (PSOL)

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São Paulo

Em reunião com a deputada federal Sâmia Bomfim (PSOL) nesta quarta-feira (15), o ministro da Justiça, Flávio Dino, disse que vai criar um observatório em sua pasta que terá como objetivo acompanhar ações relacionadas a violência política de gênero em Ministérios Públicos Estaduais, delegacias, defensorias e partidos políticos.

A violência política de gênero é caracterizada pelo ataque direcionado a mulheres com atuação pública. Como mostrou o Painel, Sâmia voltou a sofrer ameaças de morte com conteúdo misógino nas últimas semanas.

Flavio Dino, ministro da Justiça do governo Lula (PT), durante entrevista à Folha - Pedro Ladeira-14.dez.2022/Folhapress

Além do observatório, Dino também falou na criação de inquérito na Polícia Federal que unifique os casos exemplares de violência política, como o de Sâmia, desenvolvendo assim uma linha de investigação dentro da instituição. O ministro disse que montará uma equipe dedicada ao tema.

O ministro também se comprometeu a pedir junto ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral) a liberação para que os partidos possam usar parte de seus recursos do fundo partidário para garantir a segurança de parlamentares com itens como blindagem de carros ou a contratação de uma equipe de profissionais especializados.

As investigações a respeito do assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL), que completou cinco anos nesta semana, também foram abordadas no encontro. O ministro disse que há esforços por parte da PF para acompanhar o inquérito em curso no Rio de Janeiro e também para trazer novos elementos de inteligência para elucidação do caso.

Os executores do crime ainda não foram julgados, e até hoje não houve conclusão sobre a existência ou não de um mandante.

Sâmia Bomfim durante ato em memória de Marcelo Arruda, em São Paulo - Zanone Fraissat-17.jul.2022/Folhapress

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