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Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant

Aliados de Tarcísio votam a favor de frente contra venda da Sabesp na Câmara de SP

Em sessão tumultuada, vereadores de PSD, PL, MDB, União Brasil e PSDB foram favoráveis ao texto de vereadora do PSOL

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São Paulo

Vereadores de partidos como PSD, PL, MDB, União Brasil e PSDB, que compõem a base de apoio do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), foram favoráveis a um projeto que cria uma frente parlamentar contra a privatização da Sabesp.

A concessão da empresa é uma das principais propostas de campanha de Tarcísio.

A proposta deixou a sessão na Câmara Municipal de São Paulo, nesta quarta (12) tumultuada e pode respingar na relação entre o presidente da Casa e influente político da União Brasil, o vereador Milton Leite, e Tarcísio.

Milton Leite promete empenho na aprovação de projeto que cria barreira à privatização da Sabesp - Afonso Braga - 15.dez.2022/Rede Câmara/Divulgação

Leite apoiou Tarcísio no segundo turno da eleição de 2022. No entanto, com a vitória de Tarcísio, a União Brasil perdeu o controle da Secretaria Estadual de Logística e Transporte.

O projeto de lei, que cria a frente parlamentar em defesa da Sabesp, é de autoria da vereadora Luana Alves (PSOL). O clima esquentou durante a sessão, quando o vereador Sansão Pereira, líder do Republicanos na Câmara, pediu votação nominal. Leite insistiu que a aprovação da proposta já havia sido combinada no colégio de líderes.

"Eu votarei nominal [a partir de agora] todos os projetos da bancada dos Republicanos", disse Leite.

Dos 31 votos, 21 foram favoráveis à frente parlamentar, e dez contrários. Como não teve o mínimo de 28 votos (favoráveis ou contrários), a proposta voltará a ser discutida no plenário. Isac Félix, presidente do diretório do PL em São Paulo, ao aprovar o texto da vereadora do PSOL justificou que faria em razão do acordo, por exemplo.

Contrariado, Leite prometeu empenho para sancionar a proposta. "Estarei trabalhando para construir os votos necessários", afirmou o presidente da Câmara ao final da sessão.

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