Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant
Aliados de Boulos dizem que força de Marta na periferia ficou no passado
Eles lembram que Bruno Covas teve apoio da ex-prefeita e perdeu para o psolista na 'Martalândia'
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Em meio a especulações de que Marta Suplicy pode ocupar a vice na chapa de Ricardo Nunes (MDB) na disputa pela Prefeitura de São Paulo em 2024, aliados de Guilherme Boulos (PSOL) dizem que, caso isso se concretize, a repercussão eleitoral deve ser pequena ou não deve existir.
Como mostrou o Painel, o PL sugere que Marta assuma a vice em estratégia para conseguir votos nas regiões periféricas que historicamente votam no PT, ao qual a ex-prefeita foi filiada por 33 anos. O partido do presidente Lula não lançará candidato e apoiará Boulos.
Aliados do deputado federal do PSOL lembram, no entanto, que Marta apoiou Bruno Covas (PSDB) contra Boulos em 2020 e que o tucano perdeu para o psolista em Grajaú e Parelheiros, distritos da Zona Sul que formam a chamada "Martalândia", onde a ex-petista é historicamente mais popular.
A estratégia do PL com Marta também tem como objetivo dividir a bancada do PT em São Paulo, com a expectativa de que parte dos militantes e vereadores petistas não se empenhe para eleger Boulos. Para o grupo político do psolista, no entanto, a ex-ministra perdeu bastante capacidade de influência junto a políticos do PT desde que votou a favor do impeachment de Dilma Rousseff (PT), em 2016.
"Não podemos esquecer que Marta foi candidata a prefeita em 2016 e conseguiu ficar atrás de Celso Russomanno, terceiro colocado naquela eleição. Marta, Jair Bolsonaro e Nunes, não há tacada que dê conta de fazer um jogo bom com essas três bolas na mesa", afirma Laércio Ribeiro, presidente do diretório municipal do PT em São Paulo.
Ribeiro respondeu o comentário feito à coluna por Jilmar Tatto, secretário de Comunicação do PT, para quem a concretização de Marta como vice seria uma "tacada de mestre" do grupo do atual prefeito.
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