Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant
Jogo de pressão entre Lula e Lira por reforma preocupa ala do PP
Presidente adiou definição sobre ministérios ao partido e ao Republicanos, enquanto presidente da Câmara decidiu ganhar tempo com votação do arcabouço
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A queda de braço entre o governo Lula (PT) e o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), sobre a definição da reforma ministerial tem causado preocupação em deputados do PP.
Na avaliação deles, o atual cenário não permite discernir qual dos dois lados vai dar o primeiro passo em direção a uma conciliação: se Lula vai ceder à pressão do presidente da Câmara e anunciar os novos ministros ou se Lira vai pautar o arcabouço fiscal, essencial para votações importantes, como a LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias) e o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento).
Deputados dizem que nos dois casos o desfecho pode ser ruim. De um lado, Lula passaria a mensagem de que aceita ser "emparedado" pelo Congresso. Caso Lira dê o primeiro passo, arrisca ver aliados em pastas menos estratégicas. Pode sobrar até para os novos ministros, que chegariam sob um clima pesado entre Congresso e Executivo.
Por outro lado, dentro do Congresso há uma insatisfação crescente com o governo. Parlamentares veem tentativas de dificultar liberação de emendas por ministérios e criticam a falta de diálogo, mesmo com acenos de Lira à gestão Lula, como foi o caso da anulação da convocação do ministro Rui Costa (Casa Civil).
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