Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant
Assessora de Anielle critica torcida são-paulina 'branca' e chama direção do Flamengo de fascista
Marcelle Decothé fez postagens dentro do estádio do Morumbi e também ironizou PF; ministério abre investigação
Já é assinante? Faça seu login
Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:
Oferta Exclusiva
6 meses por R$ 1,90/mês
SOMENTE ESSA SEMANA
ASSINE A FOLHACancele quando quiser
Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.
A chefe da assessoria especial da ministra Anielle Franco (Igualdade Racial), Marcelle Decothé fez postagens em uma rede social criticando a torcida do São Paulo, a diretoria do Flamengo e a Polícia Federal neste domingo (24) no estádio do Morumbi, durante a final da Copa do Brasil.
Ela acompanhava a ministra, que esteve no local para o lançamento de uma ação contra o racismo na partida. Ambas viajaram em avião da FAB, com a justificativa de ser evento oficial.
As postagens de Decothé foram feitas em seu perfil privado em uma rede social. Flamenguista, a assessora de Anielle critica em uma delas a torcida do São Paulo usando linguagem neutra. Diz que é "torcida branca, que não canta, descendente de europeu safade...". No mesmo post, complementa: "pior tudo de pauliste."
Ela também declara amor ao Flamengo, ao dizer que, "independente da diretoria fascista, dos pau no koo [sic] que acha que merece vestir a camisa desse clube, pra sempre Flamengo."
Em outra postagem, ela diz estar entrando no estádio no carro da Polícia Federal e acrescenta: "Morte horrível".
Outra foto mostra Decothé ao lado de uma colega da assessoria, Tábata Maria Alves Matheus, mostrando o dedo do meio para a câmera.
Em nota, o Ministério da Igualdade Racial disse que abriu investigação para apurar a conduta das servidoras.
"O ministério declara que recebeu a informação a respeito da postagem das servidoras em perfil privado de rede social e que, ainda que as postagens tenham sido feitas em momento de descontração, fora dos ritos institucionais e de tom informal, o caso será submetido às instâncias internas de investigação para apuração da conduta das servidoras".
Receba notícias da Folha
Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber
Ativar newsletters