Siga a folha

Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant

Descrição de chapéu Folhajus

STF dá solução de meio-termo para briga por verba bilionária entre Lira e Renan em Alagoas

Presidente da corte, Barroso determina divisão de R$ 1 bilhão entre estado e municípios

Assinantes podem enviar 5 artigos por dia com acesso livre

ASSINE ou FAÇA LOGIN

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

São Paulo

O presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Luís Roberto Barroso, apresentou uma solução de meio-termo para tentar superar mais um capítulo da guerra entre Arthur Lira (PP) e Renan Calheiros (MDB) em Alagoas.

O presidente da Câmara articulava pela distribuição dos recursos da concessão do saneamento básico para os municípios da região metropolitana de Maceió, enquanto o senador brigava para que ficassem com o governo estadual. O montante, R$ 1 bilhão, estava parado havia dois anos.

Presidente da Câmara, Arthur Lira (PP), e o senador Renan Calheiros (MDB) - Pablo Valadares/Câmara dos Deputados e Edilson Rodrigues/Senado

O governador de Alagoas, Paulo Dantas (MDB), é aliado de Renan, enquanto o prefeito de Maceió, João Henrique Caldas (PL), é ligado a Lira.

Em atuação conjunta com o ministro Cristiano Zanin, relator do caso no STF, Barroso determinou, na quinta-feira (28), a divisão e o desbloqueio dos recursos: R$ 703 milhões para as cidades, R$ 301 milhões para o estado.

No caso dos municípios, Barroso decidiu que metade do valor deve ser dividida igualmente entre as cidades, e a outra metade deve ser rateada com base em critérios populacionais.

A briga entre Lira e Renan voltou a ganhar destaque com o novo episódio da crise da Braskem em Alagoas, o colapso da mina de número 18. Como mostrou o Painel, prefeitura e governo não se comunicaram e adotaram estratégias paralelas para abordar o problema, inclusive com gabinetes de crise separados.

Em outubro, o deputado participou de evento de lançamento do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) em Alagoas, mas o senador decidiu não comparecer. Seu filho, o ministro Renan Filho (Transportes), marcou presença.

Receba notícias da Folha

Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber

Ativar newsletters

Relacionadas