Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant
Comissão de Ética da CBF rejeita denúncia feita por ex-diretora
Decisão foi tomada três dias após Luísa Rosa, que acusa entidade de assédio moral e sexual, ter pedido afastamento de presidente Ednaldo
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A Comissão de Ética do Futebol Brasileiro, encarregada de receber denúncias contra a CBF, arquivou nesta quarta-feira (10) representação feita pela ex-diretora de Patrimônio da entidade, Luísa Rosa.
No domingo (7), ela havia pedido ao órgão o afastamento do presidente da confederação, Ednaldo Rodrigues, e do diretor de Governança e Conformidade, Hélio Menezes Jr.
Rosa move um processo na Justiça por assédio moral e sexual contra a CBF, além de ter feito denúncias aos órgãos de conformidade da entidade.
Primeira mulher diretora da entidade, ela diz que teve seus poderes esvaziados por Ednaldo e que sofreu humilhações em série até ser demitida em julho do ano passado.
Rosa também denunciou um esquema de espionagem clandestino montado na sede da CBF, na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro. Ela pediu o afastamento de Ednaldo e Menezes com o argumento de que poderiam criar dificuldades para as investigações.
A Comissão, no entanto, não aceitou os argumentos e arquivou a denúncia com base em argumentos processuais.
Segundo o órgão, a ex-diretora não apresentou acusações que poderiam ser deliberadas pela instância, além de já ter feito as mesmas denúncias anteriormente.
A decisão foi tomada de forma unânime pelos seus seis integrantes.
"A denúncia, tal qual formulada, leva à interpretação de que a denunciante objetiva uma reapreciação, por vias transversas, de matérias já preclusas, razão pela qual faz-se necessária a adequação do seu conteúdo e a apresentação de novo documento em apartado, com narração unicamente dos fatos e condutas que poderão ser objeto de apreciação por esta Comissão", diz o órgão.
A CBF tem vivido momentos de turbulência nos últimos meses, que culminaram com o afastamento de Ednaldo pela Justiça do Rio, depois revertido pelo ministro Gilmar Mendes, do STF.
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