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Ex-diretora pede à Comissão de Ética da CBF afastamento de Ednaldo

Luísa Rosa entrou com denúncia na instância relatando casos de assédio que diz ter sofrido

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Ex-diretora de Patrimônio da CBF (Confederação Brasileira de Futebol), Luísa Rosa apresentou neste domingo (7) denúncia à Comissão de Ética da entidade na qual pede que sejam afastados dos cargos o presidente, Ednaldo Rodrigues, e o diretor de Governança e Conformidade, Hélio Menezes Jr.

O presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues - Eduardo Anizelli/Folhapress

Rosa, demitida no ano passado por Ednaldo, move um processo na Justiça contra a CBF por assédio moral e sexual, com pedido de indenização de R$ 1,8 milhão. Ela foi a primeira diretora mulher da história da confederação.

"Denuncia-se, nesta notícia de infração ética, um padrão de conduta que, infelizmente, é muito comum na sociedade brasileira, inclusive na CBF, mais especificamente na gestão do Primeiro Requerido [Ednaldo]. Trata-se do inadmissível, criminoso e censurável assédio que mulheres sofrem no ambiente de trabalho predominado por homens", escreve a ex-diretora na notícia de infração ética enviada à Comissão, instância encarregada de investigar denúncias. .

Ela diz que eventual investigação interna sobre as acusações pela própria CBF ficará comprometida se os dois citados permanecerem em seus cargos.

A ex-diretora relata na peça que teve suas funções esvaziadas por Ednaldo pouco após assumir o cargo, em abril de 2022.

Afirma ainda que o presidente instalou uma central de espionagem na sede da entidade, na Barra da Tijuca, no Rio, com a colocação de câmeras escondidas no teto do refeitório.

Ela acrescenta que trabalhava em um ambiente tóxico para mulheres, sendo obrigada a conviver com comentários sobre prostitutas, cantadas e convites para encontros fora do horário do expediente.

Ednaldo ficou pouco menos de um mês afastado da presidência da CBF por decisão da Justiça do Rio de Janeiro, mas retornou ao cargo na semana passada graças a liminar do ministro Gilmar Mendes, do STF (Supremo Tribunal Federal).

A CBF não se manifestou sobre as acusações.

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