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Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant

Malafaia promete versão mais leve, mas sem 'Silinhas paz e amor', em ato de Bolsonaro

Michelle realizará oração coletiva, e Tarcísio, Magno Malta e Nikolas Ferreira farão discursos

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São Paulo

Autor de frequentes discursos agressivos contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, o pastor Silas Malafaia afirma que fará uma fala de tom mais leve na manifestação convocada por Jair Bolsonaro (PL) para 25 de fevereiro, na avenida Paulista.

Malafaia foi o idealizador do evento que tem sido divulgado pelo ex-presidente como a oportunidade de se defender das acusações que lhe tem sido imputadas. Bolsonaro é investigado pela Polícia Federal por envolvimento em suposta trama golpista para mantê-lo na Presidência. Moraes foi o responsável por autorizar a operação.

Pastor Silas Malafaia, da Assembleia de Deus Vitória em Cristo, durante audiência pública na Câmara dos Deputados - Renato Araújo-8.nov.2023/Câmara dos Deputados

Em seus vídeos, o pastor da Assembleia de Deus Vitória em Cristo costuma dirigir diversas ofensas a Moraes, a quem se refere como "ditador de toga". No mais recente deles, afirmou que o ministro do Supremo persegue Bolsonaro e deveria ser preso por atentar contra o Estado democrático de Direito.

No entanto, Bolsonaro tem divulgado que deseja que o ato seja pacífico e que não sejam levadas bandeiras e faixas contra qualquer pessoa.

"Uma coisa sou eu nas minhas redes sociais, meus vídeos, onde falo o que eu quero e do jeito que eu quero. Não abro mão disso para ninguém. Outra coisa é um evento com um objetivo. Muda um pouco", afirma Malafaia ao Painel.

O pastor diz, no entanto, que ainda assim fará um discurso duro.

"Ali [nos vídeos] eu abro a boca para botar para arrebentar. É diferente. Estou com outras pessoas. Vou ser incisivo [no ato], não vou virar Silinhas paz e amor. Não sou cretino e não tenho duas caras. Vou ser incisivo no que tenho para falar. Mas diferente um pouco de estar falando no meu canal", completa.

Segundo ele, farão discursos em cima do trio elétrico o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), o senador Magno Malta (PL-ES), os deputados Nikolas Ferreira (PL-MG), Gustavo Gayer (PL-GO), ele próprio e Bolsonaro. Michelle Bolsonaro, ex-primeira-dama, realizará uma oração coletiva.

Caso seja processado e condenado pelos crimes de tentativa de golpe de Estado, tentativa de abolição do Estado democrático de Direito e associação criminosa, Bolsonaro poderá pegar uma pena de até 23 anos de prisão e ficar inelegível por mais de 30 anos.

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