Editado por Guilherme Seto (interino), espaço traz notícias e bastidores da política. Com Catarina Scortecci e Danielle Brant
Tom duro de Malafaia no ato incomoda aliados de Bolsonaro
Pastor foi exceção em manifestação que procurou se mostrar conciliadora com instituições
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O duro discurso do pastor Silas Malafaia, no ato da Paulista, em que atacou o STF (Supremo Tribunal Federal), incomodou aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
"Ele saiu do tom. Todo mundo lá em cima [do caminhão de som] ficou surpreso. Não foi para isso que viemos aqui", disse o deputado federal Alberto Fraga (PL-DF).
O desconforto se deve ao temor de que a cuidadosa preparação para a manifestação, com o pedido feito pelo próprio Bolsonaro de que não houvesse faixas ou discursos criticando instituições, tenha sido em vão.
O próprio pastor havia prometido que moderaria sua fala com relação às declarações que costuma dar contra o STF, especialmente mirando o ministro Alexandre de Moraes.
"Malafaia não é da política. Todo mundo que é da política falou com moderação. Malafaia falou como pastor", afirmou o líder da oposição no Senado, Rogério Marinho (PL-RN).
Na mesma linha, o presidente da Assembleia Legislativa de São Paulo, André do Prado (PL), afirmou que Malafaia "discursou da forma dele". "O tom ordeiro e pacífico foi dado pelo [ex-] presidente Bolsonaro", afirmou.
Já a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP), diz que o pastor discursou sabendo dos riscos que corria. "Será que vão ter coragem de prender um líder religioso como ele?".
Alheio às críticas, o pastor disse ao Painel que ficou satisfeito com o resultado da manifestação. "Foi top", disse, enquanto era cercado por admiradores ao final do evento.
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