Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant
Em meio a cerco do STF, Bolsonaro silencia sobre golpe de 64
Postura cautelosa contrasta com a adotada por Bolsonaro no passado, em que costumava tecer elogios ao evento que deu início à ditadura
Já é assinante? Faça seu login
Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:
Oferta Exclusiva
6 meses por R$ 1,90/mês
SOMENTE ESSA SEMANA
ASSINE A FOLHACancele quando quiser
Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.
Em meio a um cerco judicial e à acusação de que tramou um golpe, o ex-presidente Jair Bolsonaro se manteve em silêncio sobre a efeméride dos 60 anos da derrubada do presidente João Goulart por militares, em 1964.
A postura cautelosa contrasta com a adotada por Bolsonaro no passado, em que costumava tecer elogios ao evento que deu início à ditadura.
Em 21 de novembro de 2013, por exemplo, ele foi um dos dois únicos deputados federais a se posicionarem de forma contrária na sessão do Congresso Nacional que simbolicamente anulou o ato legislativo que destituiu Goulart, em 2 de abril de 1964 —o outro foi Guilherme Campos (PSD-SP).
Ele citou que naquela data houve uma sessão em que a vacância da Presidência foi aprovada por ampla maioria de deputados.
"Não houve um golpe. Não entendo por que essa Casa quer apagar um fato histórico. Isso é infantil. É mais do que stalinismo, que apaga fotografias. Estão querendo apagar sessões do Congresso", discursou.
Receba notícias da Folha
Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber
Ativar newsletters