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Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant

Descrição de chapéu Governo Lula

Ignorar ditadura em nome de pacificação prejudica avanço da sociedade, diz grupo

Direitos Já! afirma que silêncio serve 'àquele que não pretendem ver os seus atos questionados'

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O grupo Direitos Já! publicou nesta segunda-feira (1º) nota em que critica o governo Lula por ter ignorado os 60 anos do golpe de 1964 e na qual diz que o país é profícuo em apagar suas tragédias em nome de suposta pacificação, o que prejudica a construção de uma sociedade verdadeiramente democrática.

A nota lembra que o golpe instaurou uma ditadura que "perseguiu, torturou, matou, fez desaparecer e forçou ao exílio milhares de brasileiros, trabalhadores, estudantes, cientistas, advogados, jornalistas, parlamentares, civis e militares."

Ruas de Juiz de Fora (MG) recebem as tropas do general Olímpio Mourão Filho após golpe militar de 1964 - Arquivo Fotográfico – Museu Mariano Procópio

O texto cita as invasões dos prédios do Planalto, Congresso e STF (Supremo Tribunal Federal) por apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em 8 de janeiro. O grupo diz que o governo Bolsonaro tinha "ideias autocráticas e interesses similares aos do Regime Militar" e era "contrário à democracia e à redução das desigualdades sociais".

"Nestes dias de março, 'aniversário' do malfadado golpe militar, o Governo atual tomou a decisão de não realizar atos de memória e verdade e resiste à ideia de reinstalar a Comissão de Mortos e Desaparecidos na ditadura, extinta no final do governo Bolsonaro", lembra a nota, que questiona sobre o destino do Museu da Memória e dos Direitos Humanos, iniciativa lançada pelo ex-ministro da Justiça Flávio Dino em setembro de 2023.

O grupo diz ter o "dever de repudiar de forma veemente esta ameaça de retrocesso que está em vias de se concretizar".

"O Brasil é profícuo na sua história em apagar suas tragédias em nome de suposta pacificação, que em verdade, não nos deixa avançar na construção de uma sociedade unida e verdadeiramente democrática", indica. "Direitos Já! lembra a todos que o silêncio serve sempre àquele que não pretendem ver os seus atos questionados. O debate precisa ser enfrentado. E aos brasileiros não se pode negar o exercício de seu legítimo e internacionalmente reconhecido direito à Memória e à Verdade. Ditadura nunca Mais."

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